Nordeste possui maior número de redações nota mil do Enem 2023

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Das 2.734.100 pessoas que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apenas 60 alcançaram a nota máxima na redação, 25 delas são da região nordeste do país. Os dados foram divulgados na última terça-feira (16), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os estados nordestinos que concentram este número são Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. 40% dos estudantes que realizaram o Enem 2023 são da rede pública de ensino, mas apenas uma das 25 redações nota mil que são do nordeste é de uma escola pública.

A Redação é o primeiro critério para desempate entre candidatos que concorrem a mesma vaga no Sisu – Foto: Freepik

Ela pertence ao Rio Grande do Norte, o estado que, juntamente com o Piauí, teve seis redações com nota máxima, o maior número comparado às outras localidades. A Bahia e o Ceará tiveram quatro redações nota mil, já o estado de Paraíba e Sergipe tiveram três e Pernambuco duas.

O tema da redação do ano passado foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. A aplicação da primeira etapa da prova foi realizada no dia cinco de dezembro. Comparado ao ano de 2022, em que apenas 18 redações alcançaram nota mil, 2023 obteve um resultado melhor; porém, das 60 redações com nota máxima, apenas quatro são de escolas públicas.

Leia também: Redação do Enem aborda mulheres e invisibilidade do trabalho de cuidar

Segundo o Inep, 4.018.414 pessoas se inscreveram no Enem 2023, mas apenas 2.734.100 realizaram a prova, o que corresponde a 68%. Os resultados ficaram disponíveis na última terça-feira (16) na Página do Participante da plataforma gov.br.

Entre os dias 22 a 25 de janeiro deste ano os estudantes poderão utilizar a nota alcançada para se inscreverem no Sistema de Seleção Unificada – Sisu 2024, que apresenta algumas novidades nesta edição.

Fernanda Amordivino

Fernanda Amordivino

Estudante de jornalismo na UFRB e integrante do Coletivo Angela Davis - Grupo de Pesquisa Ativista sobre Gênero, Raça e Subalternidades. Possui experiência em radiojornalismo e assessoria de comunicação.

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