O Banco Central (BC) cortou os juros da taxa básica da economia nesta quarta-feira (02) pela primeira vez em três anos, de 0,5 ponto percentual, chegando a 13,25% ao ano. A taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia, que influencia diretamente na vida do trabalhador, já que os bancos se baseiam nesta taxa para definir seus juros para empréstimo.
Veja no que essa taxa básica pode mudar na vida do trabalhador:
Crédito Pessoal
A queda na Selic abaixa a taxa de juros de crédito pessoal, que não precisa justificar como vai ser gasto. Por exemplo, aquele que você pega no banco pra curtir aquele show que estava fora do seu orçamento. O juros desse empréstimo será menor.
Crédito Imobiliário
Este serve para comprar imóvel, por exemplo, casa, terreno, e apartamento. Quem tiver crédito imobiliário pré-aprovado, o juros desse empréstimo vai estar menor, influenciado pela diminuição da taxa Selic.
Crédito Universitário
Quem estuda em universidades privadas e precisa de um empréstimo para regularizar a situação de pagamento, também poderá ter acesso a empréstimos com a taxa de juros menor nos bancos.
Análise da queda de juros
A economista e doutora em desenvolvimento econômico Juliane Furno, publicou em seu Instagram uma análise sobre a redução. Para ela a diminuição de 0,5% foi boa, “mas ainda é muito pequena”.
“Se perseguir nesse ritmo, a gente não terminará o governo Lula com uma taxa básica de juros considerada neutra, aquela que nem estimula inflação, mas que também não contrai o crescimento, medido pelo crescimento populacional”, analisou a economista.
Entretanto, Juliane disse que devemos “comemorar” que a taxa básica de juros tem começado a cair no Brasil em termos nominais, mas continuar “fazendo pressão” para que os juros estejam num patamar que estimule o crescimento econômico, e a geração de empregos através do barateamento do custo de crédito.
De acordo com a leitura econômica de Juliane, a queda da taxa de juros – a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central -, não influenciará na inflação neste momento.
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