Um dado apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que taxa de desemprego no Brasil é a menor desde que os dados coletados em 2012. São 109,5 milhões de pessoas inseridas no mercado de trabalho, no qual 62,15% das pessoas são residentes do Brasil e maiores de 14 anos. E os demais 66 milhões que estariam aptos a trabalhar, 37,85%, estão fora do mercado. Há uma queda entre os desalentados de 14 para 12%.
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O professor sênior da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Hélio Zylberstajn , avalia que a participação dos brasileiros se aproxima de nível recorde. Hoje, a divisão da população economicamente ativa, pela força de trabalho, tem uma taxa de participação de 62,1%. O indicador, já coletou em Outubro de 2019 uma taxa de 63,8%, uma única vez.
Nessa mesma linha, a média das remunerações subiu, mas os salários ainda estão baixos e não superam o patamar de 2020. Mesmo com o mercado de trabalho aquecido em números, rendimento médio mensal recebido pelos profissionais brasileiros subiu 4,8% em um ano e atingiu R$ 3.206 em julho. Apesar da alta, o valor segue 1,9% abaixo dos R$ 3.267 do valor conseguido pelos trabalhadores há quatro anos.
Um fato que chama atenção, é que 4,8% dos profissionais desistiram de buscar emprego. Mesmo com a queda de 12,2% em um ano, o desemprego ainda atinge 3,2 milhões de brasileiros que estão disponíveis para trabalhar, mas abriram mão da busca, uns se consideram muito jovens ou idosos e acreditam não ter experiência ou oportunidades nas localidades onde moram.
Trabalhadores Subutilizados
São 18,7% o número de trabalhadores subutilizados do país. A soma agrega os desocupados, sendo 7,4 milhões; subocupados por insuficiência de horas, 5 milhões e aqueles que não estão ocupados e nem desocupados, mas possuem potencial para integrar a força de trabalho, sendo 6,3 milhões. O total desses, são 16,2% de pessoas no mercado de trabalho nacional.
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