A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6%, no trimestre encerrado em outubro deste ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada nesta quinta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O resultado representa uma redução de 0,3 ponto percentual em relação aos três meses anteriores.
Nos resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra relação ao trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas nessa situação. Essa foi a menor da taxa de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel que encerrou em abril de 2015.
O número de pesosas ocupadas é 0,9% maior que do trimestre anterior, e no ano, houve um aumento de 0,5% comparado ao mesmo período de 2022. Neste trimestre, um recorde foi alcançado: 100,2 milhões de pessoas estão ocupadas, maior número da série histórica iniciada em 2012.
Assim, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chamado de nível de ocupação, foi de 57,2%, uma alta de 0,4 p.p. no trimestre.
O IBGE também destacou o número de empregados com a carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), que chegou a 37,6 milhões de trabalhadores, no maior contingente desde junho de 2014.
É um aumento de 1,7%, ou 620 mil pessoas a mais com carteira assinada, em relação ao trimestre anterior. No trimestre encerrado em outubro, houve aumento de 992 mil empregados com carteira a mais do que havia no ano passado.
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