A polícia de Los Angeles desmentiu, nesta semana, uma série de rumores envolvendo o estado do corpo de Celeste Rivas Hernandez, adolescente de 14 anos encontrada morta no porta-malas de um Tesla pertencente ao cantor D4vd. Os restos mortais foram localizados em 8 de setembro, na região de Hollywood Hills, um dia antes de a jovem completar 15 anos. O veículo havia sido apreendido durante a investigação.
Na semana passada, relatos espalhados nas redes sociais e em alguns veículos internacionais afirmavam que o corpo estaria “parcialmente congelado” e desmembrado, dificultando, supostamente, o trabalho do Instituto Médico Legal do Condado de Los Angeles na determinação da causa da morte.
O Capitão Scot Williams, comandante da Divisão de Roubo e Homicídio do Departamento de Polícia de Los Angeles, negou as alegações em declaração dada à revista PEOPLE. Segundo ele, as informações não têm fundamento. “O corpo de Celeste não estava congelado. Ela não foi decapitada. Toda essa história de congelamento nem faz sentido. O corpo dela estava no carro por semanas”, afirmou.
Williams reforçou que as condições climáticas do período tornam impossível a versão divulgada. “Mesmo que ela tivesse sido congelada quando foi colocada no carro, algo para o qual não há qualquer evidência, cinco ou mais semanas no porta-malas de um carro sob calor escaldante no meio do verão não resultariam em um corpo parcialmente congelado descoberto em 8 de setembro”, declarou.
De acordo com o Escritório do Xerife do Condado de Riverside, Celeste foi reportada como desaparecida em 5 de abril de 2024, em Lake Elsinore, na Califórnia. Ela ficou cinco meses sem ser localizada até que seu corpo foi encontrado dentro do veículo ligado ao cantor.
D4vd, de 20 anos, cujo nome verdadeiro é David Anthony Burke, estava em turnê quando a polícia descobriu os restos mortais. Na semana passada, ele foi oficialmente identificado como suspeito na morte da adolescente.
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