“Pèrègun A Nativa: afetos, encontros e saberes de terreiros’’ é um livro composto por textos de Carol Ewaci e Wellington Ngunga, fundadores do Núcleo Pèrègun, entremeados por cartas entre ambos e Urubatan Miranda. A obra reúne registros históricos de artistas de terreiros do candomblé, que dialogam com as religiões dessas matrizes em suas criações. Além disso, conta com a organização de Deise Brito, pesquisadora de dança periférica e das culturas negras e indígenas.
O processo de criação do projeto passou pela jornada de auto expressão e reconhecimento dos escritores do livro que escreveram cartas para artistas que admiravam, com o propósito de compartilhar suas histórias e paixões pela dança e religiosidade dos terreiros. Estas cartas agora fazem parte da obra, intercalando com ensaios e questionários preenchidos por grupos e artistas que participaram do mapeamento proposto na iniciativa.
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“O livro nasce da ideia de fazermos um registro histórico de pessoas, artistas que são de religiosidade de terreiros de candomblé que trazem para a cena da dança esses universos. A concepção do livro foi feita a partir da vontade que tínhamos, eu e Tom, de dar visibilidade e conhecer artistas de dança que sejam de terreiro ’’, comenta Carol Ewaci, co-autora do livro.
A identidade visual de “Pèrègun A Nativa: afetos, encontros e saberes de terreiros’’ foi planejada com fotos do espetáculo Pèrègun a Nativa intercaladas com imagens que exploram os temas dos textos. A designer Ana Carol, com sua pesquisa em artes visuais, incorporou elementos dos orixás, terreiro e sua simbologia relacionada à natureza.
Para saber mais e solicitar a versão gratuita do livro, acesse: https://www.instagram.com/nucleoperegun/?hl=ms
SOBRE O NÚCLEO PÈRÈGUN
Núcleo Pèrègun, nascido em 2020 a partir do encontro entre Carol Rocha Ewaci e Wellington Ngunga com o desejo de compartilhar histórias, vivências, saberes e fazeres da tradição de terreiros, nossas ancestralidade. Contemplados pela 32ª edição de fomento a dança da cidade de São Paulo, com o Projeto Pérégun: A Nativa, que partir da fricção da obra “Ialorixá e o Pajé” de Mãe Stella de Oxosse, como dramaturgia para promover uma pesquisa em construção sobre a Dança dos povos originários e negra contemporânea em diálogo com que esses corpos.
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