Pelo menos 11 pessoas morreram e 44 estão desaparecidas devido ao naufrágio de um barco de migrantes nas proximidades das ilhas Kerkennah, na Tunísia.
O incidente ocorreu no último fim de semana e, de acordo com Faouzi Masmoudi, porta-voz do tribunal da cidade tunisiana de Sfax, sete corpos foram recuperados no domingo (6), juntando-se aos quatro que já haviam sido tirados do mar anteriormente. “As buscas continuam”, disse.
A embarcação transportava 57 deslocados internacionais, todos eles da África Subsaariana, mas apenas dois foram resgatados com vida.
A Tunísia é hoje o principal vetor da crise migratória no Mediterrâneo Central devido à sua proximidade em relação à Itália, porta de entrada na União Europeia.
A ilha italiana de Lampedusa, por exemplo, fica mais próxima da costa tunisiana do que da ilha da Sicília.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Itália, 93,7 mil deslocados internacionais já entraram no país via Mediterrâneo em 2023, mais que o dobro do número registrado no mesmo período do ano passado.
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