A taxa de desemprego no Brasil é de 6,5%, o que representa cerca de 7,2 milhões de pessoas desempregadas. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação dos brasileiros é referente ao trimestre encerrado em janeiro deste ano, com um aumento de 0.3 ponto percentual (p.p) em relação ao trimestre anterior, terminado em outubro de 2024. Mesmo com o aumento do desemprego, esse é o menor índice registrado em um trimestre encerrado em janeiro.
Se comparado com o trimestre do ano anterior (novembro – janeiro 2024) houve uma queda no desemprego do Brasil, cerca de 1,1%, o que representa uma redução de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas desempregadas.
Segundo William Araujo Kratochwill, analista da pesquisa, os aumentos no trimestre ainda não significa uma mudança na trajetória de queda do desemprego do Brasil e que esse aumento pode ter sido causado por diferentes razões como: diminuição de contratos no setor público após mudanças municipais e demissões comuns de ínicio de ano.
População empregada
Conforme apontou a pesquisa, o número de pessoas ocupadas no Brasil é de 58,2%, um total de 103 milhões de pessoas em idade para trabalhar empregadas. Comparado ao trimestre anterior houve uma diminuição de 0,6%. Na comparação com o ano anterior, houve um crescimento de 2,4% o que equivale a mais de 2,4 milhões de pessoas.
Entre as pessoas com carteira assinada, o número chegou a 39, 3 milhões demostrando uma estabilidade contra o trimestre anterior. No comparativo com 2024, o aumento de 3,6% equivale a 1,4 milhões de empregados a mais.
Os empregados sem carteira assinada são 13,9 milhões de pessoas, tendo uma queda comparado ao trimestre, que foi de 553 mil pessoas e um aumento de 3,2% (436 mil) empregados em 2024.
A taxa de informalidade ficou em 38,3% (39,5 milhões). No trimestre anterior, o percentual era de 38,9% e, no mesmo período de ano passado, de 39% de trabalhadores.
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