A meta do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é com o desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica. Neste domingo (1º), durante seu discurso de posse no Congresso Nacional, Lula disse que “o Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola”.
Para o presidente, é preciso estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas. “Incentivaremos, sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei. Não vamos tolerar a violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já fizeram ao país”, disse.
Por isso, segundo ele, será criado o Ministério dos Povos Indígenas. “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais. Cada terra demarcada é uma nova área de proteção ambiental. A estes brasileiros e brasileiras devemos respeito e com eles temos uma dívida histórica”, destacou o presidente.
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O projeto do novo governo, segundo ele, é iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde. Lula disse ainda que o Brasil não deve renunciar a seu potencial produtivo e que tem capacidade para retomar o processo de industrialização.
“Caberá ao Estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o século 21, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a tecnologia e garanta acesso a financiamentos com custos adequados. O futuro pertencerá a quem investir na indústria do conhecimento”, destacou.