Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e vai passar por nova autópsia

Juliana Marins

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, caiu de uma trilha em vulcão na Indonésia. Ela passou quatro dias esperando pelo resgate - Foto: Reprodução Redes Sociais

O corpo da brasileira Juliana Marins, que faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, chegou no Brasil na tarde da última terça-feira (01), por volta das 17h. O corpo da jovem veio na companhia aérea Emirates Airlines e pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Logo em seguida, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou o translado da urna funerária para a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, chegando na cidade por volta de 19h30.

Uma nova autópsia do corpo da jovem deve ser feita na manhã desta quarta-feira (02) no Instituto Médico Legal (IML) no Rio. Segundo a Defensoria Pública da União, o exame deve ser realizado em até seis horas após o embarque para preservar eventuais evidências sobre as circunstâncias da morte.

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Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e vai passar por nova autópsia – Foto: Reprodução Redes Sociais

A família da jovem solicitou uma nova autópsia para investigar as causas da morte de Juliana. Nas redes sociais, sua irmã Mariana Marins, tem relatado o descaso e a negligências que envolvem a morte da jovem publicitária.

O pedido foi feito com auxílio da Prefeitura de Niterói à Defensoria Pública da União (DPU-RJ). Segundo Taís Bittencourt, defensora responsável pelo pedido, o motivo da solicitação seria “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu”.

A primeira autópsia foi realizada em 26 de junho, após o corpo ter sido retirado do Parque Nacional do Monte Rinjani, no Hospital Bali Mandara. De acordo com o médico legista responsável pela autópsia, a morte de Juliana aconteceu após ela sofrer múltiplas faturas e lesões internas, a jovem teria sobrevivido por menos de 20 minutos após a queda.

A causa da morte foi atribuída a um forte trauma no tórax, sem sinais de hipotermia. Juliana Marins vai ser sepultada em Niterói, sua cidade natal, segundo o jornal O Globo.

Leia também: Família de Juliana Marins vai à Justiça para pedir nova autópsia no Brasil

Layla Silva

Layla Silva

Layla Silva é jornalista e mineira que vive no Rio de Janeiro. Experiência como podcaster, produtora de conteúdo e redação. Acredita no papel fundamental da mídia na desconstrução de estereótipos estruturais.

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