Coronavírus mata o saxofinista camaronês Manu Dibango, uma lenda do afro-jazz

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Saxofonista camaronês Manu Dibango

Após passar uma semana internado para tratar do Covid-19, o saxofonista camaronês Manu Dibango, famoso pelo hit “Soul Makossa”, morreu aos 86 anos, na França, devido complicações causadas pelo coronavírus. O anúncio foi feito em sua página oficial numa rede social.

No início doasanos 1970, Emmanuel “Manu” Dibango estourou com  “Soul Makossa”. O artista fundiu jazz e funk com sons tradicionais de seu país, Camarões.

“É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Manu Dibango, nosso Papy Groove”, dizia um comunicado em sua página oficial do Facebook.

Seu funeral será realizado em “privacidade estrita”, dizia o comunicado em sua página oficial, pedindo que as pessoas enviassem condolências por e-mail e acrescentando que um tributo será organizado assim “que possível”.

O célebre cântico “ma-mako, ma-ma-sa, mako-makos-sa” de Manu Dibango foi adaptado em sucessos como “Don’t stop the music”, da cantora Rihanna.

Nascido na cidade camaronesa de Douala em 1933, que na época estava sob o domínio colonial francês, a carreira musical de Dibango durou mais de seis décadas.

Ele trabalhou com estrelas notáveis ​​como Ladysmith Black Mambazo, da África do Sul, e o americano Herbie Hancock.

Em 2009, o saxofonista entrou com uma ação alegando que Michael Jackson roubou um gancho de sua música, Soul Makossa, por duas músicas do álbum mais vendido do mundo, Thriller. Jackson resolveu o caso fora do tribunal.


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