O governo angolano declarou a Kizomba e a Tchianda, generos de música e dança angolanos, como património cultural e imaterial do país no domínio das práticas sociais, rituais e atos festivos. Os decretos executivos, assinados pelo ministro da Cultura, Filipe Zau, foram publicados no último sábado(04), no Diário da República.
A Kizomba é uma das danças e músicas mais populares de Angola. Ela é um derivado do semba, com uma mistura de kilapanda e merengue angolano, e geralmente cantado em português de Portugal, geralmente com teor romântico. O estilo de dança kizomba também é conhecido por ser muito sensual.
Segundo a publicação no Diário da República, a declaração como património cultural e imaterial visa “evitar a sua usurpação” e a promoção de medidas “visando a sua valorização e preservação para as gerações futuras”.
Foram ainda reconhecidos, como patrimónios imateriais nacionais, a marimba e o quissanje (quissanje), no domínio dos saberes e ofícios tradicionais.
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Os países onde Kizomba é mais popular incluem Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Portugal, Moçambique, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Martinica, Brasil e o território de Macau.
O executivo angolano classificou também como património histórico-cultural a Igreja Metodista Unida da Cidade de Malanje, a Igreja da Missão Católica do Cuvango, na província de Huíla, e o edifício do Colégio São José de Cluny, em Luanda.