Na tarde desta segunda-feira (26), ambulantres e barraqueiros que trabalham nas praias cariocas protestaram na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, contra as proibições determinadas por um decreto da prefeitura. A maioria dos manifestantes, trabalha vendendo comidas e produtos na praia, e são contra uma das novas regras que veta trabalhadores ambulantes não autorizados pela prefeitura.
O decreto, publicado no último dia 17, e que começa a valer partir do próximo dia 31, determinou uma série de proibições nas praias da cidade, para além da decisão que impede esses ambulantes de trabalharem na praia.

As proibições são: música ao vivo e qualquer tipo de som amplificado em quiosques ou barracas; Fixação de bandeiras na faixa de areia; Funcionamento de escolinhas de esportes sem autorização; Criação de “cercadinhos” com cadeiras; Acampamentos para pernoite; Circulação de patinetes elétricos, ciclomotores e similares no calçadão e venda ou distribuição de bebidas em garrafas de vidro.
As medidas causaram reações e críticas não só dos trabalhadores, mas também de banhistas e frequentadores da praia, por se tratarem de proibições em um espaço público. Mas nas redes sociais, o prefeito Eduardo Paes explicou o motivo das novas regras:
“É inaceitável certas práticas que temos visto por parte de atividades econômicas licenciadas pela prefeitura. A partir de agora seremos mais restritivos e duros com aqueles que não respeitarem essas regras. A orla do Rio é um ativo econômico de nossa cidade e é inadmissível que as pessoas, especialmente aqueles que têm autorização municipal, continuem tratando a orla como se fosse um espaço de ninguém”.
Leia também: Música, bandeiras e patinetes serão proibidos nas praias do Rio a partir de 31 de maio