Justiça determina que Day McCarthy pague R$500 mil em até três dias para Giovana Ewbank e Gagliasso

racismo-746x450-1.jpg

A influenciadora Dayane Alcântara Couto de Andrade, mais conhecida como Day McCarthy foi condenada a pagar cerca de R$ 500 mil ao casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso por danos morais devido a ofensas racistas contra Titi, filha do casal em 2024. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-TJ) determinou que a quantia seja paga em até três dias.

“A influenciadora Day McCarthy tem três dias para pagar R$ R$ 503.892,85 ao casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso”, determinou o TJ-RJ.

De acordo com apuração do Splash, do Uol, a defesa de Gagliasso e Ewbank afirma:

“Nada apagará as marcas das atrocidades racistas cometidas pela ré, uma vez que os registros dos fatos continuarão disponíveis no ambiente virtual, que é público. Por outro lado, há o alento de que a condenação em compensar os danos morais sofridos”

A influenciadora Dayane Alcântara Couto de Andrade, mais conhecida como Day McCarthy foi condenada a pagar cerca de R$ 500 mil ao casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso – Foto: reprodução Instagram.

A defesa da influenciadora se desculpou à época:

“Day McCarthy esclarece que, passados seis anos, tem o entendimento de que tais frases atribuídas a ela jamais deveriam ter sido proferidas contra qualquer pessoa, principalmente se tratando de uma criança”.

A influenciadora havia sido condenada a pagar R$180 mil, mas não cumpriu a determinação e com isto o valor subiu para R$ 503.892,85, com juros e correções.

O casal de artistas Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso celebraram em agosto de 2024, que a socialite Day McCarthy foi condenada por racismo, por ataques direcionados a filha mais velha do casal, a Titi. A justiça determinou que Day teria de cumprir 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado. Foi a primeira vez que uma pessoa foi sentenciada a prisão em regime fechado no Brasil por injúria racial e racismo.

Quando nossa filha Chissomo tinha apenas quatro anos, em 2017, foi alvo pela primeira vez do racismo. Títi, como vocês conhecem, nem sabia que poderia ser vítima assim como ocorre com toda criança preta. O crime veio de uma mulher eugenista, que encontrou na internet o ambiente perfeito para proferir violências hediondas“, disseram em publicação conjunta.

Leia mais notícias por aqui: “Falar sobre negritude e questões femininas é natural pra mim, é uma forma de lutar contra a opressão”, diz Chimamanda

Thayan Mina

Thayan Mina

Thayan Mina, graduando em jornalismo pela UERJ, é músico e sambista.

Deixe uma resposta

scroll to top