“Sou daltônico: todos têm a mesma cor”, diz Bolsonaro ao comentar sobre racismo no Brasil

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Um dia após a morte de João Alberto Silveira Freitas em seu supermercado de Porto Alegre pelas mãos de seguranças, Jair Bolsonaro abordou a questão do racismo na cúpula virtual do G20. Sem citar o nome de João, ou dirigida uma palavra à família da vítima.

“O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo misto: brancos, negros e índios construíram o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso. Como homem e como Presidente: sou daltônico: todos têm a mesma cor”.

“Numa única família brasileira podemos contemplar uma diversidade maior do que em países inteiros e foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo”, acrescentou Bolsonaro.

“São as nossas escolhas e valores que vão determinar em qual dos dois grupos vamos nos inserir, mas aqueles que instigam o povo a discordar, fabricar e promover conflitos, ameaçam a nação e a nossa própria história”, disse em seu discurso.

João Alberto é enterrado em Porto Alegre sob forte comoção e pedidos de justiça

Familiares e amigos apalaudem João Alberto Freitas durante o velório em Porto Alegre Foto: SILVIO AVILA / AFP

Familiares e amigos acompanharam na manhã deste sábado (21), o velório de João Alberto. A cerimônia de despedida ocorreu no cemitério municipal São João, no bairro Higienópolis, também na Zona Norte da Capital.

João Alberto Silveira Freitas, o Nego Beto, tinha 40 anos, era aposentado pro invalidez devido a um acidente de trabalho.

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