Projeto oferece terapia e mentoria gratuitas para mulheres negras e indígenas

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O projeto vai atender cerca de 300 mulheres negras e indígenas – Foto: Divulgação

Criado para apoiar negócios de mulheres pretas e indígenas do Brasil, o Afrolab para Elas – Mentorias tem metodologia da Feira Preta Oficial, através do programa #ElaFazHistoria e nele serão oferecidas aulas gratuitas de gestão de negócios, empreendedorismo e dicas de economia., durante 4 meses, iniciando na próxima sexta-feira, dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. 

Segundo a psicóloga Beatriz Moura, especialista em saúde mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o projeto tem o objetivo de  oferecer suporte psicológico às mulheres negras, voltado para o auto-conhecimento, criatividade e inventividade. “A aula inaugural será no simbólico dia 20/11, durante o lançamento do Festival Feira Preta. O Afrolab para Elas já conta com 300 mulheres inscritas que vão receber dicas de como impulsionar seus negócios”, explicou

Ainda de acordo com a psicóloga, algumas orientações são importantes para o cuidado com saúde mental. “Ao se sentir muito estressada, com medo e ansiosa, a sugestão é experimentar coisas novas. Meditação e yoga podem ser realizadas em casa, pois são capazes de acalmarem a  mente por alguns instantes. Faça uma lista de coisas que gostaria de fazer e ainda não fez. Além disso, busque se reorganizar, aprender um prato novo, decorar o ambiente com plantas, tomar chá, dormir no mesmo horário, criar o hábito de ler. Coloque na sua lista ligar e não mandar mensagem para amigos e familiares ao menos 2 vezes na semana”, sugere. 

A psicóloga Beatriz Moura vai atender cerca de 100 mulheres – Foto: Divulgação

Mais experientes

Outro projeto voltado para mulheres, mas desta vez, para as empreendedoras que estão acima dos 50 anos, é o Empreenda 50+. Em sua segunda edição, o projeto é voltado para as mulheres cinquentenárias e também conta com terapia e mentoria, além de cuidar da Saúde Mental. “O objetivo desse projeto é fazer com que essas mulheres, acima de 50, encontrem sua motivação, autoestima, qualidade de vida e atividade que lhe traga realização pessoal e profissional”, afirmou.

Beatriz ressalta que, em comum, ambas as iniciativas trazem como proposta a saúde e a reinvenção da rotina em tempos de pandemia. “É preciso ‘psicoeducar-se’, ou seja, criar novos hábitos com essas ações preventivas, como lavar as mãos, usar álcool em gel e máscara. Nessa nova fase, a pandemia trouxe não somente a Covid-19, mas também descobertas sobre nós mesmos. Diante disso, é preciso propagar a saúde mental e, no desemprego, quando ficamos obcecados por buscar notícias sobre um determinado assunto, acabamos perdendo oportunidades que estão sendo oferecidas.”, define a psicóloga.

Igor Rocha

Igor Rocha

Igor Rocha é jornalista, nascido e criado no Cantinho do Céu, com ampla experiência em assessoria de comunicação, produtor de conteúdo e social media.

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