Primeira vacinada no Brasil é Mônica Calazans, uma enfermeira de São Paulo

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Pouco depois da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar neste domingo (17), por unanimidade, o uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19, a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, foi vacinada.

A profissional recebeu a dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Insituto Butantan, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Mônica trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, e está há dez meses atuando na linha de frente do combate ao coronavírus. A instituição é referência no tratamento de doenças infecciosas. Além de uma profissional da saúde, a enfermeira pertence ao grupo de risco, por ser hipertensa e diabética.

Após a aprovação para o uso da vacina falta apenas que o termo de compromisso assinado pelo Instituto Butantan seja publicado no “Diário Oficial da União”, o que pode acontecer ainda neste domingo (17) em edição extra. De acordo com a agência, o termo já está pronto e será enviado ao instituto para ser assinado e publicado assim que assinado.

O termo de compromisso prevendo o envio, até o dia 28 de fevereiro, dos resultados sobre a imunogenicidade da CoronaVac foi uma das exigências da relatora do processo para o uso emergencial. A imunogenicidade é a capacidade que uma vacina tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos.

Ao proclamar o resultado, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou: “A imunidade com a vacinação leva algum tempo para se estabelecer. Portanto, mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificadas pela Anvisa, foram analisadas por nós brasileiros por um tempo, o melhor e menor tempo possível. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certificar e quando ela estiver ao seu alcance vá e se vacine.

Sobre ela:

Mônica Calazans mora em Itaquera, Zona Leste da Capital Paulista e desde o início da pandemia trabalha na UTI em dias alternados, em escalas de 12 horas. O setor tem 60 leitos exclusivos para pacientes de Covid-19.

Ela trabalhou como auxiliar de enfermagem por 26 anos e decidiu fazer faculdade numa fase já madura, se formando aos 47 anos.

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