Passageiros da Baixada Fluminense enfrentam filas e trens cheios no 1° dia de acesso restrito

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Dez estações de trem foram fechadas causando transtorno para moradores que seguem trabalhando durante a pandemia do covid-19

Moradores do Rio de Janeiro enfrentam longas filas. Foto: Cleber Junior/Agencia O globo

Os moradores da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, enfrentaram grandes filas e aglomerações no primeiro dia útil de acesso restrito a transportes públicos. A decisão tomada pelo governo do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, com o intuito controlar novos casos do coronavírus, causou transtorno para quem procurava embarcar em trens, ônibus e metrôs.

A medida fechou dez estações de trem na Baixada e liberou o acesso de trens e metrôs somente para profissionais que comprovem o trabalho em serviços essenciais, como hospitais e indústrias de alimentos, farmacêutica, higiene e limpeza. Para ter um maior controle, policiais militares conferem carteiras de trabalho e crachá dos passageiros para liberar o acesso. Caso não esteja autorizado, precisa voltar para casa.

Muitos usuários se mostraram indignados com a situação e reclamaram nas redes sociais. Em alguns registros é possível ver que muitas pessoas chegaram antes do amanhecer para tentar embarcar nos ônibus. Indo na contramão do decreto do governador Wilson Witzel, passageiros relatam que os veículos estão saindo de seus destinos lotados.

Passarela na Baixada Fluminense. Foto: Divulgação

A passarela que dá acesso a estação de trem de Nova Iguaçu, ficou cheia, com muitas pessoas juntas, formando uma fila de 400 metros. Os trabalhadores que não foram liberados por seus patrões para ficar em casa e que não faziam parte do grupos autorizados, foram barrados e precisaram voltar para casa, com a incerteza se vão ou não continuar em seus empregos.

Quem optou pelo metrô também enfrentou grandes filas. A medida de restrição ao transporte faz parte do decreto do governador Wilson Witzel que determinou ainda que a capacidade de lotação de todos os meios de transporte do estado seja de 50% da capacidade. O passe livre dos estudantes foi suspenso.

Na Supervia, as estações que não estão funcionando são:

Ramal Japeri: Paracambi, Lagos, Presidente Juscelino e Olinda
Ramal Belford Roxo: Coelho da Rocha, Agostinho Porto e Vila Rosali
Ramal Saracuruna: Campos Elíseos e Jardim Primavera

Profissionais que embarcar para o Rio:

  • Servidores públicos;
  • Profissionais da saúde;
  • Pacientes em tratamento de saúde com um acompanhante, desde que estejam com documento que comprove a condição médica
  • Funcionários de bares, restaurante e lanchonetes
  • Profissionais de farmácias e drogarias
  • Trabalhadores de pet-shops e veterinárias
  • Revendedores de água e gás
  • Profissionais do setor de serviços, como transporte e limpeza Porteiros e vigilantes
  • Garis
  • Profissionais da imprensa e de telecomunicações
  • Agentes funerários
  • Frentistas
  • Funcionários das indústrias de alimentos, farmacêutica, higiene e limpeza

Cuidador de idosos:

Já está disponível no site do governo e da Secretaria de Estado de Transportes o documento que permitirá o embarque de cuidadores de idosos que não possuem vínculo empregatício, não tendo como comprovar que fazem parte do grupo de trabalhadores definidos como ‘essenciais’.

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