Após a decisão em abril de 2021 do júri popular por três acusações de assassinato : assassinato não-intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo, Derek Chauvin, foi sentenciado nesta sexta-feira (25) a vinte e dois anos e seis meses de prisão pela morte de George Floyd em maio do ano passado, em Mineápolis no Estados Unidos.
De acordo com o juiz Peter Cahil, a sentença não foi somente baseada nas emoções e opiniões públicas, mas sim, porque há uma obrigação de aplicar a lei na qual consiste em fatos, já segundo o procurador geral Keith Ellison, a decisão de sentenciar Chauvin por mais de 20 anos “não é suficiente”.
Mesmo sem antecedentes criminais, a promotoria solicitou uma sentença de 30 anos a Chauvin, o que se considera o dobro de limite para alguém sem antecedentes, e de acordo com o promotor, a promotoria decidiu neste mês que o ex-agente merecia uma sentença mais rígida, podendo a chegar a 40 anos de prisão, por ter sido condenado por acusações graves.
Relembre o caso
O caso que chocou o mundo em maio de 2020, parece ter ganhado um ponto. Derek Chauvin foi sentenciado por assassinar George Floyd, asfixiado, e ter assim, tirado sua vida em nove minutos e vinte e nove segundos. Hoje a irmã de Floyd, Bridgett, manifestou suas emoções após o assassino de seu irmão ser sentenciado. “A sentença dada hoje ao oficial de polícia de Minneapolis que matou o meu irmão George Floyd mostra que assuntos de brutalidade policial estão, finalmente, sendo levados a sério”, disse.
O Advogado da família Floyd, Ben Crump, considerou esta sentença como algo histórico. “Essa sentença histórica leva a família Floyd e a nossa nação um passo mais perto da cura ao entregar uma conclusão e responsabilização. Desta vez, um agente policial que erroneamente tirou a vida de um homem negro foi responsabilizado”.
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