‘Não sou bolsominion’: Juliana Paes se pronuncia sobre críticas por defender médica bolsonarista que depôs na CPI da Covid

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Após defender a médica bolsonarista Nise Yamaguchi, que participou da CPI da Covid-19 (Comissão Parlamentar de Inquérito) na terça-feira (01) e criticar o que chamou de “extrema esquerda”, a atriz Juliana Paes foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter.

Nos Stories do Instagram, a atriz defendeu Yamaguchi por não ter gostado da forma como os senadores trataram a médica que defende o uso da cloroquina como tratamento precoce para combater o Covid-19 e escreveu: “Show de horrores e boçalidades na #CPIdaCovid. Certa ou errada… não importa! Intimidação, coação… fala interrompida… mulher merece respeito em qualquer ambiente”.

Sem citar nomes, ela afirmou que foi “agredida” pelas palavras da colega de profissão, e disparou: “Não sou bolsominion”. “Cara colega, apesar de eu ter sido agredida por suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem de noite, de ter sido acusada de ser covarde, desonesta, criminosa, eu me dispus a te responder por todas as cenas que eu me emocionei do seu lado”, iniciou, revelando já ter contracenado com a pessoa citada.

Ainda sem citar nomes, ela respondeu a ‘colega’ que, segundo ela, a chamou de ‘covarde’ e atacou seus posicionamentos diante da situação política do Brasil.

“Eu discordo de você sobre a minha posição. […] Eu fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem estava preocupada. Mas, agora, eu não me sinto no direito de pedir que as pessoas fiquem sem trabalhar”, disse a artista.

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Letícia Sabatella sugere a Juliana Paes que seja cautelosa

A atriz Letícia Sabatella publicou nas redes sociais mensagem dirigida à sua colega Juliana Paes pedindo que ela seja mais cautelosa ao se referir aos propósitos dos movimentos sociais.

Em seu vídeo publicado no Instagram, Juliana Paes disse que não apoia “as ideias arrogantes da extrema-direita” e os “delírios comunistas da extrema esquerda”.  “Eu quero respeito e acolhimento a todas as causas minoritárias, mas eu quero que isso aconteça independente de ideologia”, afirmou.  “Quero um governo liberal que respeite as liberdades individuais. Quero uma máquina pública enxuta. Eu quero o fim do fundo partidário eleitoral”, disse. 

Sabatella respondeu: “Um dia, a gente pode conversar com calma, te mostraria que, através de muitas fake news disseminadas para acreditarmos que o Brasil corre o risco de virar uma ditadura comunista, partem de quem está querendo implantar uma ditadura ao molde do que já houve em nosso país. Em meu caminho, sempre cuidei de conhecer de perto os movimentos sociais tão criminalizados. Só este cuidado, te peço na sua linda fala, minha querida”, escreveu na publicação.

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