Movimentos negros discutem agenda eleitoral antirracista com ministros do STF

16280356666109da52dc9b8_1628035666_3x2_lg.jpg

Lideranças de movimentos negros se reuniram com ministros do Supremo Tribunal Federal pra discutir agenda eleitoral antirracistas. Participaram desse encontro os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, a deputada federal Benedita da Silva (PT), a advogada Sheila de Carvalho, o cofundador da Uneafro Brasil Douglas Belchior e a socióloga Vilma Reis — os três últimos integram a articulação Coalizão Negra por Direitos, que é um coletivo com mais de 200 organizações espalhadas pelo Brasil.

Nesta quarta-feira (4), a Coalizão Negra por Direitos lança a campanha “Reforma Racista Não”, que pretende pressionar parlamentares a impedirem mudanças propostas pela nova reforma eleitoral. Além disso, o grupo pediu a ampliação da participação de negros nos espaços de poder, além da paridade da representação de pretos com acesso proporcional ao fundo partidário e ao tempo de propaganda partidária e cotas de candidaturas e mandatos negros.

“Em um momento que resistimos à barbárie das mudanças anunciadas na reforma eleitoral, é muito importante que os tribunais reconheçam que essa representatividade é fundamental para o pleno exercício da democracia e da cidadania de brasileiros e brasileiras”, afirma a advogada Sheila de Carvalho, que também integra o Prerrogativas.


Lideranças negras discutem pautas antirracistas com ministros do STF – Divulgação

Sobre a campanha Reforça Racista Não

Voto Impresso:
Com grande histórico de fraudes e apurações demoradas, o voto impresso é um retrocesso para a transparência.

Distritão
O distritão acabaria com a proporcionalidade, ou seja, um voto para um(a) candidato(a), logo quem tem mais dinheiro consegue mais votos, e aumentaria o número de homens, brancos e mais velhos na Câmara e Senado.

Falta de participação
Com a reforma eleitoral as cotas para mulheres já criadas e políticas afirmativas de representatividade não seriam mais uma opção. Limitando a cota para mulheres em 15% e nem citando cotas proporcionais para candidaturas negras.

Deixe uma resposta

scroll to top