Miliciano suspeito de mandar matar Marielle é preso na Paraíba

projeto que cria Dia Marielle Franco

Foto: Reprodução/ Anistia Internacional

Almir Rogério Gomes da Silva, miliciano, chefe da Gardênia Azul e do Morro do Tirol, e suspeito de mandar matar Marierlle Franco, foi preso nesta quarta-feira (28) por Agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil da Paraíba, por conta de uma execução cometida em 2020.

O delegado responsável pelo caso, Diego Beltrão, informou que outras pessoas foram presas em outras regiões do estado e que “há fortes indícios de que o miliciano estava envolvido com tráfico de drogas e planejava ataques contra bancos do estado”. Além de Almir, outro homem também foi preso no município de Queimadas, a 140 km de João Pessoa. Segundo o delegado, a prisão atendeu a uma ordem do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pelo assassinato de Eliezio Victor dos Santos na zona oeste do estado fluminense.

A relação com o caso Marielle e do motorista Anderson Gomes se deve a delação premiada feita por Julia Lotufo, viúva do ex-capitão da Polícia Militar e miliciano, Adriano Nobrega, para o MP. Adriano foi morto no interior da Bahia no ano passado. Ela afirma que Adriano não participou da emboscada à vereadora, mas ouviu que a ordem da morte partiu do alto-comando da Gardênia Azul.

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Segundo nota da Polícia Civil da Paraíba,  as autoridades policias do Rio de Janeiro confirmaram a periculosidade do preso e afirmaram que ele é um dos chefes de milícias mais procurados no Rio de Janeiro.

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