Major condenado por tortura e morte de Amarildo é reintegrado à Polícia Militar

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A reintegração oficial aos quadros da PM do Rio, o major Edson Raimundo dos Santos foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta-feira (29) e foi assinada pelo secretário da pasta, coronel Rogério Figueiredo de Lacerda. A decisão é resultado de uma decisão judicial.

Em 2016, o major Edson Santos foi condenado e preso acusado de ser o mandante da sessão de tortura que matou o pedreiro Amarildo dos Santos, na favela da Rocinha, em 2013.

Major Edson Santos nunca revelou onde está o corpo de Amarildo

Condenado há 13 anos de prisão, Santos cumpriu apenas seis anos e foi solto em novembro de 2019 e regime de liberdade condicional. Desde o ano passado, está lotado na Diretoria Geral de Pessoal, mas fica em casa — esse departamento é uma espécie de “geladeira” da PM. Agora, no entanto, já reintegrado, deve passar a exercer alguma função de fato. 

Amarildo desapareceu em julho de 2013 durante a Operação Paz Armada, que visava reprimir o tráfico na Rocinha, uma comunidade na zona sul do Rio. O pedreiro estava em um bar quando foi abordado por policiais e levado para averiguação à sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Rocinha, comandada pelo major Edson Santos.

Segundo as investigações, Amarildo foi torturado até a morte pelos policiais militares que, em seguida, ocultaram seu corpo — que jamais foi encontrado.

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