Iniciativa de Roger Cipó, Tindó vira baile presencial em São Paulo

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Série de lives e pocket shows que foi realizada nas redes sociais do produtor, durante a pandemia, o ‘Tindó’ ganha primeira versão presencial em grande baile na Casa Natura 

Idealizado com o intuito de promover e impulsionar conexões, dando luz a um espaço onde pessoas pretas se conectam e celebram a vida, com música para dar  tom a uma noite dançante e envolvente, o “Tindó”, projeto idealizado e curado pelo produtor, fotógrafo, e influenciador Roger Cipó, ganha sua primeira versão presencial na sexta-feira (10/06), na Casa Natura Musical, em São Paulo. 

Tindó sai das redes sociais e vira baile presencial em SP – Foto: Munique Costa

O projeto apresentará uma line-up que mistura o pagode da década de 90 com o melhor do R&B, passando pelo funk carioca, samba e muito mais, em um grande show do cantor Salgadinho, convidando grandes nomes como Tassia Reis, Jota.Pê, Izrra e Kesia, que também assina a direção do musical, da noite.

A programação que salvou as sextas-feiras de mais de dez mil pessoas durante a pandemia, finalmente deixa o mundo virtual e dá luz ao encontro desses artistas, além de contar com a discotecagem da DJ Afrolai. 

Roger lembra que o Brasil , segundo o IBGE, possui 54,7% de pessoas que se autodeclaram pretas e/ou pardas e que reúne dados e pesquisas destinadas a violência e genocídio desses mesmos corpos, e fomentar essas conexões é fundamental. “Eu estou feliz de realizar esse encontro, porque ele também materializa e traz para as sensações físicas tudo aquilo que passamos construindo com a audiência do Tindó, durante um ano de lives, às madrugadas de sextas-feiras”, ressalta ‘Cipó’.

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“Tindó” já rendeu pedidos de namoro e histórias de noivados e casamentos. Um exemplo é a história vivida pela ginecologista Dra. Andrea Menezes Gonçalves, também conhecida como “Andrea Ginico”, e o discente de Psicologia, Rubens Oliveira. “Essas conexões despertam o olhar para que possamos entender a importância de espaços onde a comunidade negra pode se encontrar,  existir junto e se celebrar em encontros como esse, onde a música costura as interações e envolve a todas e todos”, conclui.

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