França vai devolver 26 peças de arte ao Benin; acervo é conhecido como “Tesouros de Abomey”

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Estátuas do reino de Dahomey, expostas no Quai-Branly. Foto: Gerard Julien – APF

Estátuas do reino de Dahomey, expostas no Quai-Branly. Foto: Gerard Julien – APF

A França vai devolver à República do Benin, até o final de outubro, 26 obras de arte roubadas do palácio de Abomey no Século XIX. As autoridades francesas já haviam prometido, desde 2018, que devolveriam as obras levadas do país africano. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que as peças, que incluem tronos reais e estátuas reverenciadas, serão devolvidas até o final deste mês de outubro.

As peças que serão devolvidas ao Benin reúnem altares cerimoniais, tronos reais e estátuas reverenciadas, tiradas do Reino do Daomé, no século XIX. Os “Tesouros de Abomey”, como é conhecido o acervo, está guardado no Museu Quai Branly, em Paris, local que reúne milhares de obras de outros povos de África como Senegal e Costa do Marfim.

Durante uma cerimônia que contava com a presença de Patrice Talon, presidente do Benin, Macron afirmou que “devolver essas obras à África é dar aos jovens africanos acesso à sua cultura”.

Em 2018, Emmanuel Macron pediu um relatório a especialistas da área, que reomendaram ao presidente francês que devolvesse as artes africanas a seus países de origem. O documento apontou que cerca de 90% da arte africana está localizada fora do continente e aproximadamente 90 mil peças estão na França.

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