Ex-BBB Danrley expõe mensagens racistas enviadas ao seu Instagram

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Por Brunna Moraes

O ex-BBB Danrley Ferreira usou sua conta no Twitter para denunciar uma situação de racismo da qual vem sendo vítima. O estudante expôs um conjunto de mensagens racistas que vêm recebendo no direct do Instagram. As mensagens são da mesma pessoa e todas elas zombam do cabelo do ex-BBB.

Indignado com a situação, Danrley publicou em seu Twitter um vídeo que mostra o conteúdo dos ataques racistas e escreveu: “Demorei 20 anos pra me aceitar e começar a deixar o cabelo crescer por causa de gente assim”. E completa: “Se você for esse tipo de pessoa, vai pro inferno!”. 

No vídeo divulgado por Danrley é possível ver que as mensagens todas enviadas por uma mesma seguidora datam de abril de 2019. Os conteúdos das mensagens são agressivos e zombam do cabelo do estudante. “Corte o cabelo fio, ta feio”, “uso do cabelo duro kkkkk” e “vá cortar seu cabelo que é melhor”, são algumas das frases usadas pela agressora. 

Horas depois de expor a situação de racismo, Danrley voltou ao Twitter e chegou a se desculpar pela agressividade. “Gente, desculpa a agressividade, mas uma hora a gente cansa de aguentar tudo calado. Cara, isso machuca”, escreveu ele. 

Racismo na Web 

Os casos de racismo na internet são inúmeros e acontecem tanto com personalidades famosas quanto com pessoas anônimas. E nem mesmo as crianças são poupadas do ódio racial espalhado pela rede. Porém, vale ressaltar que racismo é crime e deve ser devidamente denunciado junto aos órgãos competentes. 

Para realizar a denúncia de casos de racismo em páginas da internet ou em redes sociais, o denunciante deve acessar o portal da Safernet e escolher o motivo da denúncia. Além disso, é necessário enviar o link do site em que o crime foi cometido e fazer um comentário sobre o pedido. Após isso, será gerado um número de protocolo, que o usuário deve usar para acompanhar o processo.

A denúncia também pode ser feita diretamente em sites de órgãos públicos, como o Disque 100 e o portal da Câmara. Todas as denúncias vão para a mesma base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e são acessíveis ao MPF. O sistema garante o completo anonimato dos denunciantes.

Além disso, alguns estados do País contam com delegacias especializadas em crimes cometidos em meio eletrônico, que podem ser acionadas em situações de injúria racial.

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