Empresa de Elon Musk volta a responder por abuso racial

As acusações de quinze empregados e ex-funcionários negros da Tesla incluem diversas práticas racistas e abusos raciais incluindo o tratamento dos profissionais pela nomeação explícita de “escravo”. Outros abusos incluem o termo “nigger” e a alocação de pessoas negras nas funções da fábrica que exigem mais esforço físico. A empresa que é uma das que pertencem ao bilionário Elon Musk.

Uma das unidades da / Foto: AFP

Os casos que chegaram à justiça nesta quinta-feira (30) referem-se principalmente à Tesla em Freemont, na Califórnia e não é a primeira vez que a empresa responde por racismo. No último ano, a Tesla foi condenada a indenizar o ex-funcionário, Melvin Berry por ser tratado por palavras racistas por um supervisor da empresa e, em abril deste ano, centenas de funcionários da unidade em Freemont registraram denúncias contra gerentes e funcionários de recursos humanos por abuso racial.

Comentários de cunho sexual como “gosta de b**da” também foram relatados no processo de acordo com a agência Reuters, segundo a qual, a empresa de Elon Musk acumula pelo menos 10 processos de discriminação racial generalizada ou assédio sexual. Outro trecho do processo desta semana classifica que os procedimentos operacionais padrões da Tesla “incluem discriminação racial flagrante, aberta e não mitigada”. Em processos anteriores funcionários relataram que a empresa chama o local onde os negros ficam segregados como  “plantação” e “navio negreiro” pelo ritmo de trabalho infligido.

A empresa ainda não se posicionou sobre o caso mais recente e, em ocasiões anteriores, negou as irregularidades e garantiu ter em vigor políticas para prevenir e lidar com a má conduta no local de trabalho.

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