Diferentes ações marcam os 4 anos sem Marielle e Anderson no RJ

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Diferentes ações serão realizadas nesta segunda-feira, 14, para marcar os 4 anos do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. No Rio de Janeiro, a partir das 8 horas da manhã haverá o “Amanhecer por Marielle e Anderson”, com abertura de enorme painel lembrando os dois e outras vítimas da violência nas escadarias da Câmara Municipal da cidade, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. Já às 10h30 está prevista uma missa na Igreja da Candelária.

Foto: Arquivo Pessoal

Mas a principal ação do dia é o Festival Justiça por Marielle e Anderson, no Circo Voador, Lapa, Centro do Rio. Com uma programação das 16h às 23h, o evento contará com diversas atividades numa agenda construída em colaboração com artistas, lideranças, coletivos, organizações e movimentos populares, organizados pelo Instituto Marielle Franco. Durante o mês de março, o Instituto terá uma agenda colaborativa para cadastrar atividades de homenagem à Marielle e Anderson e de pedido de justiça pelos 4 anos. Para inscrever sua atividade e ver as ações, clique aqui

Leia também: Instituto Marielle Franco promove Festival Justiça por Marielle e Anderson no Circo Voador

Vale destacar que conforme divulgou reportagem da TV Globo na sexta-feira, 11, o Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não analisou parte do material da investigação dos assassinatos. Além disso, arquivos apreendidos na casa de Ronnie Lessa, preso como executor do crime, chegaram ao Ministério Público apenas na última terça-feira (8). Os materiais foram documentos, notebooks e cartões de memória e ainda assim o MP não sabe se isso ajudará a solucionar o caso. 

Ao longo dos anos, foram registradas trocas no comando das investigações, como no Ministério Público, onde três grupos de promotores diferentes ficaram à frente do caso. Já na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu há pouco mais de um mês. Atualmente, oito promotores integram a força-tarefa, no inquérito tem conta com mais de 70 volumes. Ambos os órgãos investigadores afirmam que não há prazo para as investigações serem concluídas. 

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