DF ganha espaço cultural voltado ao combate à LGBTfobia, racismo e machismo

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Criada esse ano, pelas idealizadoras Aline Karina, Joyce Markes, Jussiane Castilho e Maalik Franco, a Casa Acotirene é localizada em Ceilândia Norte, periferia de Brasília. Considerada como um Quilombo Urbano pela comunidade, tem o compromisso de recontar a história imposta por séculos, constituída pela insígnia do índio guerreiro, o negro capoeirista e sambista e o europeu intelectual.

Encontro com a População LGBTQi+ de Brasília – Foto: Divulgação Casa Acotirene

Segundo Aline Karina, “a casa surgiu da organização de mulheres pretas, que já se conheciam do coletivo Afromanas, quando se percebeu a necessidade de um espaço para colocar em prática suas ações e dialogar com a comunidade negra local”, afirmou.

Essa ressignificação acontece com a realização de atividades como sarau musical, rodas de conversas e autocuidados, empreendedorismo, oficinas diversas, além da promoção de ações artísticas e culturais, aproximando a comunidade local, dando voz, força e empoderamento.

Ainda segundo Aline, “os saraus são realizados todas as quartas-feiras, com ênfase na questão racial, compreendendo e reafirmando a luta pelo povo preto”.

As rodas de conversa, com datas ocasionais, trazem a discussão de textos e narrativas negras que foram apagadas pelas fontes oficiais, empregabilidade e atendimento psicossocial à população LGBTQI+, desconstruindo conceitos errados e distorcidos.

Para essa quarta-feira, 12 de junho, o espaço promove o sarau Afroafeto, com foco no amor preto e sua valorização. Com microfone aberto para poesias, além de degustação de cachaças artesanais e comidas diversas.

Local: QNN 23, Conjunto “J”, casa 35. Ceilândia Norte, Brasília – DF.

Instagram: @casa.acotirene

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