Democratas propõem que EUA desenvolva uma “política de saúde antirracista”

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Nos Estados Unidos, uma lei proposta pela senadora democrata Elizabeth Warren pretende criar um órgão federal encarregado de lidar com as “disparidades” no sistema de saúde americano e tratar o racismo como crise de saúde pública.

Juntaram-se a senadora as deputadas Ayanna Pressley e Barbara Lee, todas do Partido Democrata. Segundo elas, a pandemia do coronavírus e a “brutalidade policial” são as razões principais para aprovar a legislação.

Em agosto, semelhante declaração fizeram diversos governadores democratas, que veem um “racismo sistêmico” impregnado nas instituições americanas.

“É hora de começarmos a tratar o racismo estrutural como trataríamos qualquer outro problema de saúde pública ou doença: investindo em pesquisas sobre seus sintomas e causas e encontrando maneiras de mitigar seus efeitos”, disse Warren em um comunicado. “Meu projeto de lei com as parlamentares Lee e Pressley é um primeiro passo para criar uma política de saúde federal anti-racista que estude e trate das disparidades nos resultados de saúde em suas raízes.”

Fox News informou que a nova legislação irá criar uma burocracia federal que irá atuar no problema:

O Anti-Racism in Public Health Act criaria um ‘Centro Nacional de Anti-racismo’ nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) para pesquisar os impactos do racismo na saúde e criaria pelo menos três centros regionais em anti-racismo para educar público e para ajudar a coordenar melhores resultados de cuidados de saúde. A legislação também criaria um ‘Programa de Prevenção da Violência na Aplicação da Lei’ no CDC para combater a brutalidade policial.”

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