Covid-19: Máscaras deixam de ser obrigatórias no RJ 

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Moradores do município do Rio de Janeiro não precisam mais usar máscaras conforme decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD) publicado em edição extra do Diário Oficial nesta segunda-feira, 7. Paes explicou que cumpriu a determinação do Comitê Científico após reunião com os integrantes do grupo, sendo decidido o afrouxamento diante da melhoria no cenário epidemiológico da pandemia. Assim, o Rio é a primeira capital do país a adotar a medida. 

Máscaras deixam de ser obrigatórias no RJ conforme decreto. Foto: Pixabay

Segundo o Artigo 2º do decreto, deixa de ser obrigatório o uso de máscaras faciais para ter acesso e permanecer em dependências de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, bem como de órgãos públicos municipais e demais locais, ambientes e veículos de uso público restrito ou controlado. 

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Também de acordo com o decreto, quando o município atingir o índice de 70% da população maior de 18 anos vacinada com a dose de reforço, as pessoas ficam dispensadas de prévia comprovação de vacinação contra a covid-19. Isso será válido para acesso e permanência no interior dos estabelecimentos e locais definidos no Decreto Rio nº 49.894, de 1º de dezembro de 2021, como bares, lanchonetes, restaurantes, academias, estádios e ginásios esportivos, cinemas, teatros, salas de concerto, museus galerias e exposições, entre outros. 

De acordo com o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, nas unidades escolares públicas ou privadas, também não é necessário usar máscaras. No entanto, para as crianças que ainda não estejam vacinadas, a recomendação é continuar usando a máscara de proteção. “Recomendamos às crianças que não se vacinaram que usem máscaras, mas não será mais obrigatório o uso de máscaras nas escolas.” 

Já para pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a liberação do uso de máscaras em ambientes fechados é uma decisão precipitada e que deveria ser realizada em etapas. “O Rio de Janeiro não é uma ilha, está cercado por outras cidades da Região Metropolitana, com índices de coberturas vacinais e taxas vacinais diferentes”, disse o pesquisador em saúde pública Raphael Guimarães. 

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