Cesta básica tem aumento em 11 de 17 capitais estudadas, segundo Dieese

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou que, na comparação com agosto, das 17 capitais brasileiras pesquisadas, 11 registraram aumento da cesta básica, em setembro. As capitais com as maiores altas são Brasília (3,88%) Campo Grande (3,53%), São Paulo (3,53%) e Belo Horizonte (3,49%).

Foto: Reprodução

Já o preço dos alimentos básicos subiu em todas as cidades pesquisadas. Os aumentos chegam a atingir  38,56%, em Brasília, 28%, em Campo Grande, 21,62%, em Porto Alegre, e 19,54%, em São Paulo. E foi em São Paulo que a cesta básica ficou mais cara, custando R$ 673,45. Em Porto Alegre, os alimentos ficaram em R$ 672,39, e, em Florianópolis, R$ 662,85. Por outro lado, as cestas mais baratas estão na Região Nordeste: Aracaju (R$ 454,03), João Pessoa (R$ 476,63) e Salvador (R$ 478,86).

Mas foi em João Pessoa que o custo do conjunto de alimentos teve queda de 2,91% e, em Natal, de 2,9%, chegando em R$ 493,29.

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Alimentos tudo como essenciais, como o açúcar, puxaram o aumento dos preços em setembro, em todas as capitais pesquisadas. As maiores altas estão em Belo Horizonte (11,96%), Vitória (11%), Brasília (9,58%) e Goiânia (9,15%). A causa deste fenômeno se deve, segundo o Dieese, ao clima seco e à falta de chuvas que afetou a produção de cana-de-açúcar e reduziu a oferta do produto.

O café subiu em 16 das 17 cidades pesquisadas, com as maiores elevações de preço em Goiânia (15,69%), Campo Grande (14,79%), Brasília (10,03%) e Natal (9%). No caso deste item, o preço do café aumentou em função da alta do dólar, o que favorece as exportações, e o clima desfavorável, com a geada ocorrida em julho. O pão francês ficou mais caro em 14 capitais, por conta da alta de custos da energia elétrica e do trigo.

O óleo de soja teve alta em 15 capitais em setembro, na comparação com agosto. A maior elevação foi registrada em Campo Grande (3,4%). Segundo o Dieese, o aumento está relacionado ao crescimento das exportações, especialmente para a China, devido aos problemas de escoamento da produção dos Estados Unidos.

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