Centro Cultural da Juventude de SP recebe batalha do Funk Slam neste sábado (11)

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No próximo sábado (11), o Centro Cultural da Juventude de São Paulo recebe a primeira edição do Funk Slam – Quebrada Consciente, a partir das 18h. 

Patrícia da Jimin Produções – Foto: Olho de Anúbis

A iniciativa tem como principal objetivo valorizar a arte periférica, reforçar o espaço de artistas da palavra e fazer com que músicos independentes sejam, de alguma maneira, acolhidos. “A favela não vence se a quebrada toda também não chegar. Esse é o ponto de partida do Funk Slam”, afirma MC Junior Maia, um dos integrantes do júri técnico. 

Com interpretação em libras e entrada gratuita para o público, a capacidade da casa será de até 100 pessoas e 10 MC’s apresentarão três faixas autorais em cima de um beat reto, escolhido pelo DJ-Master. 

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De acordo com a organização, para que a batalha tenha o mesmo peso para todos os envolvidos e haja imparcialidade na hora de dar a nota, serão escolhidos 4 jurados na hora da competição e um produtor musical para fazer a avaliação técnica. Os jurados avaliarão de forma individual a performance, a estrutura da composição e a construção de cada música. A batalha é realizada pela Jimin Produções em parceria com o Coletivo Alcova

O Slam

O Slam é considerado uma poesia falada. Essa palavra surgiu em Chicago, em 1984, e hoje a poetry slam, como é chamada, é uma competição de poesia falada que traz questões da atualidade para debate. Slam é uma expressão inglesa cujo significado se assemelha ao som de uma “batida” de porta ou janela, “algo próximo do nosso ‘pá!’ em língua portuguesa”, explica Cynthia Agra de Brito Neves, em artigo recém-publicado na revista Linha D’Água. Nas apresentações de slam, o poeta é performático e só conta com o recurso de sua voz e de seu corpo.

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