Caso Miguel: Sari Corte-Real é condenada a 8 anos e seis meses de prisão

Sari Corte Real

Sari Mariana Costa Gaspar Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de reclusão por abandono de incapaz com resultado morte, previsto no Art. 133, § 2º, do Código Pena. Esta é a sentença de Sarí pela morte de Miguel Otávio de Santana, de 5 anos, que caiu de um prédio de luxo no Recife, no dia 2 de junho de 2020. 

De acordo com a decisão do juiz José Renato Bizerra, titular da Unidade, a acusada iniciará o cumprimento da pena em regime fechado mas, conforme previsto pelo artigo 387, do Código de Processo Penal, Sarí tem o direito de recorrer em liberdade. Segundo a sentença, “não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva, a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o caso nas instâncias superiores em face de recurso, caso ocorra”.

Miguel era filho de Mirtes Santana, que trabalhava na casa de Sari Corte Real. A mãe do menino saiu para passear com a cachorra dos patrões e deixou a criança sob os cuidados de Sari. Em determinado momento, após tentativas de Miguel de entrar no elevador em busca da mãe, a patroa apertou o botão e deixou o menino seguir para o topo do edifício, de onde ele caiu.

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O TJPE também informou que, como a pena foi superior a quatro anos de reclusão, ela não pode ser substituída por período similar em restrição de direitos, como prestação de serviços a comunidades, por exemplo.

Segundo o advogado de Mirtes, ela não ficou satisfeita com a sentença da ex-patroa e, por isso, a assistência de acusação irá recorrer da decisão judicial.

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