Ator é morto a tiros enquanto passeava com cachorra; família alega motivação racista

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O ator Bruno Candé foi assassinado no último sábado (Foto: reprodução)

O ator Bruno Candé, de 39 anos, foi morto a tiros no último sábado (25) em Moscavide, vilarejo de Lisboa, em Portugal. Segundo a imprensa portuguesa, Bruno, que passeava com sua cachorra, sentou em um banco quando um senhor de 80 anos se aproximou e disparou quatro tiros contra o ator.

A família de Bruno alega que o assassino, que não teve a identidade revelada, já havia agredido o artista com insultos racistas em outra oportunidade, dias antes, ao avistá-lo com a cachorra no mesmo local. Na ocasião, o idoso teria batido no animal e ameaçado Candé de morte.

“Fica evidente o caráter premeditado e racista deste crime hediondo. Os filhos, a família e amigos do Bruno Candé Marques perderam um pai, um filho, um irmão e um amigo cuja vida foi ceifada pelo ódio, uma perda irreparável. Prestamos homenagem ao Bruno e exigimos que a justiça seja feita de forma célere e rigorosa”, afirmou a família, por meio de um comunicado.

Filho de imigrantes da Guiné-Bissau, país do continente africano, Bruno era pai de três crianças e fazia parte da companhia de teatro Casa Conveniente, além de já ter atuado em uma novela portuguesa. De acordo com a Rádio Renascença, de Portugal, o idoso negou as acusações de racismo e disse que a morte foi motivada por uma discussão por causa da cachorra, da raça labrador.

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