Após estreia na TV aberta, Trace Trends mira o topo: “Queremos ser o canal número 1 em referência afro”

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“É o maior ecossistema multiplataforma afro-centrado do mundo”. Essa é a definição de Ad Júnior, diretor de marketing da Trace no Brasil, para o projeto que chegou na TV aberta brasileira em novembro de 2019. No ar no horário nobre da RedeTV! , a Trace traz toda a expertise de 17 anos de existência e sucesso no mundo – especialmente, no continente africano – para elevar a importância da representatividade e do empoderamento.

O programa traz temas e personagens referentes à população negra (Foto: Reprodução / Internet)

Trata-se da maior rede de canais a cabo de entretenimento afro-centrado do mundo, com mais se 20 canais em 162 países e audiência anual de 300 milhões de pessoas. Para explicar o impacto, a importância e o objetivo da Trace no Brasil, o Notícia Preta entrevistou o diretor de marketing da companhia – que, atualmente, é também o apresentador do programa em sua segunda temporada junto ao jornalista Alberto Pereira Junior, que também assina a direção do programa.

Como é o trabalho da Trace no Brasil?

Chegamos aqui em 2019 apresentando a marca Trace no Brasil. Em novembro, o programa Trace Trends entrou no ar na RedeTV!. A partir do segundo semestre de 2020, entraremos com um canal linear na TV a cabo nos pacotes básicos da Vivo e da Net, ou seja, chegaremos a mais de 10 milhões de lares. Nosso objetivo é, além de trazer entretenimento, empoderar pessoas e trazer informação que seja relevante – e que também haja representatividade sem ser algo caricato. A Trace surgiu em 2003 e ficou 12 anos tentando entrar no Brasil. Só agora com nosso CEO, José Papa (ex-CEO do Festival de Cannes), conseguimos esse abrir espaço.

Ad Júnior (Foto: Divulgação)

Depois de tanto tempo tentando “furar a bolha”, o que significa estrear na TV brasileira?

É uma importância incrível! Ter um programa no horário nobre da TV brasileira que esteja com uma pauta positiva e produzida para falar conosco, produzida pela gente. Isso é muito importante. A Trace foi parar na RedeTV! quando nosso CEO no Brasil, José Papa, conversou com várias pessoas e chegou a falar com algumas da direção da RedeTV! que toparam ceder o horário e nos colocar lá. Então, foi muito legal, muito ousado da parte deles. Conversamos com muita gente, mas poucos acreditavam de fato. É importante estar em TV aberta falando da nossa cultura e das nossas próprias narrativas.

Qual o principal objetivo da Trace?

Nós pretendemos ser a maior plataforma de referências para pessoas pretas neste país. Ser o canal número 1 em referência afro, em cultura afro, em cultura periférica na TV. Nós pretendemos trazer festivais para o Brasil, fazer muita coisa legal de empoderamento. Nosso objetivo é fazer isso acontecer de forma a fazer com que mais pessoas possam ter um referencial positivo de estética, representatividade e empoderamento. A Trace deseja ser o que ela é na África: a marca número 1 em entretenimento no continente africano, na África subsariana. Lá, a Trace é muito reconhecida por isso, por dar oportunidade, por abrir portas a artistas.

1 Reply to “Após estreia na TV aberta, Trace Trends mira o topo: “Queremos ser o canal número 1 em referência afro””

  1. TE4ESA NORMA VERAS CARVALHO disse:

    POR QUE A EXIBIÇÃO DO PROGRAMA DO DIA 11 DE JANEIRO DE 2021,CLASSIFICAVA-O COMO DROGAS E CONTEÚDO SEXUAL,DESACONSELHÁVEL PARA MENORES DE 14 ANOS,SENDO QUE SE TRATAVA DE MODA PRETA E A CRIADORA ERA REGINA …NÃO LEMBRO O SOBRENOME.

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