Após casos seguidos de racismo em jogos, CONMEBOL oficializa punições mais duras 

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A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) oficializa medidas mais rígidas contra casos de racismo em suas competições. As alterações no Código de Disciplina foram anunciadas nesta segunda-feira (9), agora a multa mínima de US$30mil vai para US$100 mil para crimes raciais durante as partidas organizadas pela entidade.

torcedor do Boca Juniors foi detido, mas solto logo em seguida – Foto: Amanda Perobelli/Reuters

As mudanças também incluem punições como clubes jogarem com portões fechados por um ou mais jogos, ou com parte das arquibancadas fechadas. Essa sanção não fazia parte da versão anterior do código. Segundo a instituição, em casos que envolvam integrantes do clube, comissão técnica, dirigente ou jogador, o clube terá suspensão a partir de cinco jogos ou por dois meses, no mínimo. 

“Qualquer jogador ou dirigente que insulte ou atente contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, por motivos de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por um mínimo de cinco jogos ou por um período de tempo mínimo de dois meses”, informa a publicação.

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Desde do início da Copa Libertadores, competição organizada pela CONMEBOL, foram identificadas sete acusações de ofensas racistas das torcidas estrangeiras para times brasileiros. O último ocorreu no dia 13 de abril, quando um torcedor do time argentino River Plate, imitou um macaco para a torcida do Fortaleza.

Outros casos aconteceram nas partidas: Corinthians x Boca Juniors; Estudiantes x Bragantino; e Emelec x Palmeiras, todos pela competição. Os brasileiros informam que as torcidas rivais fizeram gestos e insultos racistas.

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