Advogado lança vaquinha virtual para construir espaço educacional em comunidade no Rio

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Espaço onde será o NICA

Criado no Jacarezinho, comunidade do Rio de Janeiro, o advogado criminalista Joel Luiz da Costa pretende realizar um sonho este ano: tirar do papel um curso de alfabetização para adultos e idosos e um pré-vestibular social. Através das redes sociais, o jurista informou já ter conseguido o espaço, mas ressaltou que precisa de ajuda para reformar o local. Para isso, lançou uma vaquinha virtual (clique aqui para contribuir), na esperança de conseguir os recursos necessários para a construção do local.

O NICA (Núcleo Independente e Comunitário de Auxílio), como o espaço deve se chamar, visa ser um local de fomento da educação no Jacarezinho. O que não impedirá que o espaço seja usado para outros fins de investimento na comunidade.

Espaço onde será o NICA

“O NICA nasceu com o objetivo de criar um curso de alfabetização para adultos e idosos, porque a minha avó era analfabeta. Eu via dentro de casa como era o rolê para ela sobreviver num mundo letrado e estar à parte desse mundo. Ela via filme e sabia que era a parte final porque não tinha número. Tanto que Nica é um jogo de palavras com o apelido da minha avó”, lembra Joel Luiz da Costa, que continua:

“Simultaneamente vai acontecer eventos vinculados à educação nos espaços. Qualquer tipo de curso e oficina que chegar para gente será bem-vindo. O local estará disponível de forma gratuita, assim como as aulas gratuitos. Todo o funcionamento será a partir de colaboração”.

A ideia de aproveitar o espaço para receber também um pré-vestibular partiu de um objetivo simples: criar pontes para quem está vindo.

“A vaquinha ajudará a custear o material, a mão de obra será voluntária. A passagem dos professores será custeada por um escritório. Estamos nos organizando para que as aulas comecem na segunda quinzena de fevereiro. O objetivo é colocar os pretinhos na faculdade, para que eles disputem narrativas, porque a gente sabe como é importante colocar alguém da favela falando pela favela”, explica o advogado.

 

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