“A polícia não pode e não deve matar”, diz secretário de Segurança baiano sobre caso de assassinato no Atakarejo

Atakadão Atakarejo

secretário de segurança da bahia diz que houve racismo no assassinato no Atakadão Atakarejo

Na última terça-feira (4), o Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Ricardo Mandarino, reconheceu que houve racismo na morte dos jovens baianos, Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva no supermercado Atakadão Atakarejo, no dia 26 de abril, em Salvador (BA).

Segundo Mandarino, o racismo foi uma das causas da morte do Tio e Sobrinho, após serem pegos pelos seguranças do supermercado no Nordeste de Amaralina. “Há, nessa ação abjeta, um componente forte de racismo estrutural e ódio aos pobres. Na cabeça dessa gente torpe, todo pobre e preto é bandido”. E continuou informando que o trabalho da polícia não satisfaz pois ela “não mata, não pode e não deve matar. A polícia prende em flagrante, ou com ordem judicial, e entrega o infrator à justiça”, afirmou.

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O duplo homicídio ocorreu dia 26 de abril, os corpos de Bruno e Yan foram encontrados horas depois na localidade conhecida como Polêmica, no bairro de Brotas, que fica 5,6 quilômetros de distância do supermercado. Ainda de acordo com Mandarino, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está realizando a investigação e coletando as provas do caso e informou que não pode divulgar mais detalhes para não atrapalhar o andamento da investigação.

Em nota, o Atakadão Atakarejo informou que o caso trata-se de fatos que envolvem segurança pública e será investigado pela polícia. Além disso, está a disposição e colaborando com a investigação da morte dos jovens.

Bruno Barros da Silva e Yan Barros da Silva, tio e sobrinho, foram mortos após serem furtarem dois pacotes de carne, cada um, no supermercado.

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